Exposições

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Tetos e pisos foram os oferecidos pela arquitetura, não usados de forma expressiva pela exposição. Na primeira sala, o material do teto era diferenciado (teto em PVC) em tonalidade palha, na sala de Brasília, utilizou-se o recurso do teto rebaixado em gesso tratado com pintura branca e nos últimos módulos, manteve-se o teto original, em madeira. O piso foi mantido em tábua corrida.
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A grande exceção foi o espaço destinado exclusivamente para o projeto de Brasília, onde o uso das cores vermelha e preta criou uma atmosfera mais contrastante. Ainda sobre esse mesmo elemento expositivo foram implementados elementos vinílicos adesivos, criando imagens e textos. Também fixados aos painéis encontram-se quadros/desenhos emoldurados em vidro comum, como seu auto-retrato, desenhos da época de estudante e projetos de sua carreira já consolidada.
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O sistema de iluminação, como já foi estudado no texto do arquiteto José Maria Montaner, possui tanto a missão de realçar os objetos expostos como a de delimitar e qualificar o espaço o arquitetônico. Na exposição em foco, este se distribuiu linearmente preso por trilhos pelas salas expositivas de forma direcionada e fazendo uso de lâmpadas tipo PAR, com exceção do espaço de Brasília.
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Os suportes que definiam espacialmente a exposição se dividiram em pranchetas e caixas vitrines de madeira. Sua disposição seguiu a lógica particular dos painéis verticais.
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Nos planos verticais, as paredes, foram empregados painéis em compensado de madeira, que protegeram a arquitetura do edifício e ao mesmo tempo permitiram a sucessão de tratamentos diferenciados de acordo com o discurso expositivo. Na primeira sala, utilizaram-se esses planos para a obstrução da entrada de luz natural, criando um ambiente encerrado. Os painéis que revestiram as paredes existentes receberam tratamento cromático, alternando as tonalidades branca, amarela e azul.