O Museu de Arte Contemporânea e as poéticas arquitetônicas

Robson Xavier

Artista Visual, Arte/Educador, Arteterapêuta e Curador Independente. Doutor em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU UFRN); Ex Bolsista Erasmus Mundus (UMinho Portugal); Mestre em História (PPGH UFPB); Licenciado em Artes Plásticas (UFPB). Professor/Pesquisador do Departamento de Artes Visuais (DAV UFPB); Coordenador do Programa Associado de Pós Graduação em Artes Visuais (PPGAV UFPB/UFPE). Membro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP). Autor de livros e artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais. Email: robsonxavierufpb@gmail.com

Resumo

Este artigo objetiva discutir a relação entre as poéticas arquitetônicas na arte contemporânea (MORIENTE, 2011) e os museus de arte, manifestações artísticas que utilizam, em maior ou menor grau, a arquitetura como referência. A interatividade (PLAZA, 2000) é o eixo dessas poéticas que utilizam a o signo arquitetonico como variável central para a construção da obra, que utiliza a concepção de espectador emancipado (RANCIÉRE, 2010). Na maioria dessas propostas artísticas o signo arquitetônico aparece por meio do seu antagonismo a desconstrução, a ruptura, a ranhura, o rasgão, a quebra, existe uma queda de braços entre a obra de arte e o espaço construído, nesse meio, encontramos o visitante que é convidado a fruir o espaço e vivenciar as obras. Como método de pesquisa utilizamos a revisão de literatura e a observação participante. A pesquisa apontou que embora nem toda produção artística contemporânea trabalhe diretamente a interação física com o público, as obras que mais chamam a atenção são aquelas que permitem a integração total com a obra, tornando fonte de estímulo para frequentação.

Abstract

This article discusses the relationship between the architectural poetics in contemporary art (MORIENTE, 2011) and art museums, artistic manifestations that use a greater or lesser degree, architecture as reference. Interactivity (PLAZA, 2000) is the axis using these poetic architectural sign as the central variable for the construction, which uses the concept of emancipated viewer (Rancière, 2010). In most of these proposals artistic architectural sign appears through its antagonism deconstruction, the break, the groove, the tear, breaking, there is a drop of arms between the artwork and the built-in population, the visitor who is invited to enjoy the space and experience the works. As a research method we use literature review and participant observation. The survey found that although not all contemporary artistic production work directly physical interaction with the public, the works that draw attention are those that allow full integration with the work, becoming a source of encouragement for attendance.

 

VOLTAR   BAIXAR ARTIGO