Information: Hélio Oiticica no MoMA de Nova York em 1970

Amanda Ruggiero

Doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (FAU-USP/ 2014), área de concentração História e Fundamentos. Mestre em Teoria e História pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP/2007), graduada em arquitetura e urbanismo pela mesma instituição (IAU-USP/2002). Atuou como docente na UNICEP/São Carlos, ASSER/Rio Claro, e atualmente leciona no curso de arquitetura e urbanismo da UNIP/Araraquara, e Pós-Graduação em Design de Interiores do SENAC/Ribeirão Preto. amandaruggiero@gmail.com

Resumo

O presente trabalho investiga a exposição Information, inaugurada em 1970 pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), com foco na obra de Hélio Oiticica. Foi uma das poucas exposições grandes de arte conceitual nos Estados Unidos que incluiu trabalhos de artistas latino-americanos e também de países comunistas. Information foi a primeira experiência expositiva de Hélio Oiticica em Nova York, cidade em que permaneceu ao longo de 8 anos de sua trajetória (1970-1978). Através de um levantamento das correspondências arquivadas pelo MoMA, a presente investigação identifica as referencias da curador Kynaston Mcshine, os debates entre curador, diretor e o conselho do museu, e mapeia o contato estabelecido com Hélio Oiticica, que levou o artista a receber um espaço privilegiado na mostra. O trabalho também analisa a recepção publicada nos jornais Village Voice e New York Times, explicitando a oposição das opiniões a respeito da exposição “mais radical que o museu realizou”.

Abstract

This paper investigates the Information show, held in 1970 by the New York Museum of Modern Art (MoMA), focusing in the work of Helio Oiticica. That was one of a few great exhibitions of conceptual art in USA during this period, which included works of artists from Latin-American and communist countries. Information was the first experience show of Helio Oiticica in New York, where he had lived during 8 years. A survey through mails and correspondences archived by the Museum reveals the references by the curator Kynaston Mcshine and mainly debates along with curator, director and museum council. The present investigation maps the contact established with Helio Oiticica, which led the artist to receive a privileged space in the exhibition. It also analyses the reception published on Village Voice and New York Times journals, evidencing different point of views of “the most radical exhibition ever held by the Museum”.

 

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