Museu contemporâneo: a interrelação entre arte arquitetura e cidade

Soraia Aparecida Martins Farias

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1999), Especialista em Revitalização Urbana e Arquitetônica (2003) e Mestre em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Atualmente, arquiteta no IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em Minas Gerais. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, mormente patrimônio cultural e preservação do meio ambiente urbano. 

Resumo

A inter-relação entre arte, arquitetura e cidade é antiga, remete ao início destas; porém, somente em meados do século XIX essa fusão é percebida e conceituada. As tensões entre estas manifestações artísticas, de modo análogo, também atravessam épocas. Ao mesmo tempo, em que se percebe a aproximação da arquitetura com as condições pragmáticas da existência humana.
O princípio das práticas de organização que poderiam conceituar uma instituição como museu, nos moldes do que se percebe atualmente, surgiu no período do Renascimento, entre os séculos XIII e XVI, momento em que as coleções pertenciam a particulares, nobres e estudiosos, e onde a apreciação das peças estava vinculada ao prazer de ter sob seu domínio objetos fantásticos, curiosos e exóticos. Entretanto na extensão das transformações dos séculos XVIII e XIX, o museu passou a definir-se com mais critério por meio dos objetos sob sua guarda e as formas de utilização do seu acervo. Com isso, o museu passou a se interessar por novos objetos, por novas teorias que lhe dessem sustentação, e pelo aprimoramento das técnicas de investigação.

Résumé

L'interrelation entre l'art, l'architecture et la ville est ancienne, se réfère au début de ceux-ci; seulement dans le milieu du XIXe siècle, cette fusion est perçue et considérée. Tensions entre ces manifestations artistiques, de la même façon, aussi traversant fois. Dans le même temps, dans lequel on se rend compte de l'approche de l'architecture avec des conditions pragmatiques de l'existence humaine. Le principe d'organisation qui pourrait concevoir une institution comme le Musée, le long des lignes de ce que nous voyons aujourd'hui, a émergé au cours de la période de la Renaissance, entre le XIIIe et le XVIe siècles, lorsque les collections appartenaient à des particuliers, des nobles et des universitaires, et où l'évaluation des pièces était liée au plaisir d'avoir en vertu de vos objets de domaine fantastiques, curieux et exotiques. Cependant l'ampleur des transformations des XVIIIe et XIXe siècles, le Musée a commencé à établir des critères plus au moyen d'objets sous sa garde et les modes d'utilisation de sa collection. Avec cela, le Musée s'intéresse à nouveaux objets, nouvelles théories qui lui donnent l'appui et par l'amélioration des techniques d'enquête.

 

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