Museu Histórico Nacional

Análise do Entorno

Sinalização e visibilidade

O MHN não se destaca no entorno, tanto pela arquitetura quanto pela falta de identificação como museu. As placas indicativas do museu, voltadas para a Perimetral, estão localizadas nos locais onde há o menor número de pedestres. Nas vias próximas ao Terminal Rodoviário, de grande movimento, não há nenhuma identificação, existindo inclusive uma entrada para o museu pela praça, na qual não existe indicação.

A visão do Museu para quem está no Terminal é encoberta pelas árvores da praça. E suas fachadas, de cor branca com janelas ritmadas não oferecem nenhum destaque à edificação. Outro fato que reduz consideravelmente a visibilidade do museu é a existência do viaduto da Perimetral em frente a ele.

Principais fluxos e barreiras: Veículos

A via com maior fluxo de veículos no local é o viaduto em frente ao museu.

Há algumas vias coletoras que servem principalmente aos ônibus do Terminal da Misericórdia. Porém estas vias não comportam o intenso fluxo, o que provoca engarrafamentos constantes e nós de tráfego. Com isto, há uma intensa poluição do ar e sonora nas vias próximas ao terminal.

Principais fluxos e barreiras: Pedestres

Nesta área a única atividade que atrai um grande número de pedestres é o terminal rodoviário, havendo um grande fluxo próximo a ele, durante o dia.

O uso do solo predominante é institucional, não existe comércio nem serviços, o que acarreta a existência de muitas ruas desertas, sem nenhum fluxo de pedestres, sendo que vários terrenos são destinados a estacionamento.

Acesso para pedestres/ transportes

Há um grande número de linhas de ônibus que circulam nas proximidades do Museu: no terminal rodoviário, na Praça XV, e na Av. Pres. Antônio Carlos. Existe também a opção das vans. O Museu se localiza próximo à Praça XV, havendo então a opção das barcas como meio de transporte. Todas as estações de metrô do centro da cidade estão relativamente distantes do Museu. O confuso trânsito do local causa dificuldades para a travessia de pedestres nas vias que circundam o Terminal.

Usos do solo

O uso do solo predominante é institucional, não há estabelecimentos comerciais nem de serviços em toda a área. A única opção para os pedestres são os camelôs, que existem em grande número concentrados em alguns pontos.

Uma atividade que existe em grande parte da área estudada são os estacionamentos, ocupando todos os terrenos vazios e espaços destinados a praças. O resultado é a inexistência de espaços de estar, a única opção é a praça ao lado do Museu, mal conservada e utilizada por mendigos.

Ocupação do Solo

A taxa de ocupação do solo é muito baixa, havendo uma grande área de espaço livre. A implantação das edificações, soltas no lote, não permite que se identifique o traçado viário neste mapa.Nota-se a existência de vários edifícios com a mesma tipologia, que são grandes construções com pátio interno.E percebe-se também o impacto do viaduto da perimetral.

Ações de revitalização física do entorno

Reurbanização da Praça XV – Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro – 1995
Projetos existentes: Frente Marítima – Pref. Municipal do Rio de Janeiro
Jardins do Museu e Praça João Paulo II – Escritório Burle Marx.