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Museu Nacional lança site com exposição virtual e informações sobre as obras, que devem acabar até 2026

Diretor do Museu Nacional diz que expectativa é reabrir primeira parte em 2022. Totalidade das obras devem acabar até 2026. Foto: Divulgação / Victor Bittar, Orlando Grillo, Gabriel Cardoso e Pedro Seenhauser
Diretor do Museu Nacional diz que expectativa é reabrir primeira parte em 2022. Totalidade das obras devem acabar até 2026. Foto: Divulgação / Victor Bittar, Orlando Grillo, Gabriel Cardoso e Pedro Seenhauser 

RIO – O Museu Nacional lançou, nesta terça-feira, dia 18, um novo site com diversos conteúdos que buscam aproximar o visitante à instituição pela internet. Entre eles estão a exposição virtual “Os Primeiros Brasileiros” e diversas notícias sobre as obras de restauração do museu, que foi atingido por um incêndio em 2018. Segundo o diretor da instituição, Alexander Kellner, a previsão é que as obras sejam totalmente concluídas até 2026, com uma primeira parte reabrindo ainda em 2022. A data escolhida para o lançamento do novo portal não foi por acaso: 18 de maio é celebrado o Dia Internacional dos Museus.

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O site faz parte do projeto Museu Nacional Vive, responsável pelas obras de reconstrução do local na Quinta da Boa Vista. Para Kellner, além de se conectar o público, o site é muito importante para dar transparência ao processo das obras.

— É um canal de abertura, de transparência da nossa instituição e, particularmente, do projeto Museu Nacional Vive, que é o projeto de reconstrução do museu mais antigo do país — disse.

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O projeto em questão é resultado de uma cooperação técnica firmada entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Instituto Cultural Vale.

Além destes parceiros, ele conta com patrocínio do BNDES, Bradesco e Vale; apoio do Ministério da Educação (MEC), Bancada Federal do Rio de Janeiro, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Primeira parte pode ser reaberta ano que vem

Kellner afirmou que a previsão ainda é de que a primeira parte do museu seja reaberta ao público ano que vem. Ele explicou que, com a ajuda da Unesco, já existe uma empresa que está trabalhando na consolidação dos ornatos, que é a identificação das partes da arquitetura que precisam ser restauradas e que não foram totalmente destruídas pelo incêndio.

O diretor conta que a expectativa é de que as obras mais pesadas de restauração da fachada e do telhado tenham início no segundo semestre deste ano. Ele explica que elas estavam previstas para terem começado em meados de abril, mas teve de ser postergada.

— Os jardins e uma parte do palácio, que a pessoa possa entrar e ver como estão acontecendo as obras, estão previstos para reabrir em 2022. Essa é a nossa meta e vamos trabalhar para ela — disse Kellner.

Já a conclusão de todas as obras de restauração do museu está prevista para entre o fim de 2025 e o início de 2026, segundo o diretor do Museu Nacional.

Apesar de pertencer à Universidade Federal do Rio de Janeiro, Kellner explicou também que os recentes cortes orçamentários da UFRJ não comprometem o projeto de restauração do museu, já que ele é parte de um financiamento que envolve diversos patrocinadores, além de incentivos de outros órgãos governamentais e de doações de governos estrangeiros, como o da Alemanha.

Fonte: O Globo 19/05/21 – link